quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Como em toda mudança de casa, sempre ficam coisas para ir trazendo aos poucos.

Então, entre novos posts, vou resgatando alguns do antigo lar, aqueles que eu achar que ainda são relevantes.

Aqueles que eu gostaria de ter escrito hoje, hehe!

Eis um deles:

Aqueles que vivem a coisa de escrever sabem que é um dos trabalhos mais estranhos, com particularidades que aos olhos do resto do mundo, parecem bobagem.

Mas escrever, antes de ser até mesmo uma escolha, é um vício, na medida que a pratica (ou a falta dela) causam grandes e verdadeiros estragos na tranqüilidade de quem quer deitar alguma idéia sobre o papel (isto, hoje em dia, é figura de linguagem, é claro).

Brian Michael Bendis, um escritor que atua na área das HQ´S, foi libertador ao escrever um diálogo em uma de suas histórias, onde a personagem conta que escreve.

Quando questionada sobre o que escrevia, ela respondeu que escrevia "qualquer coisa".

Às vezes apenas uma frase, outras um diálogo.
Na maioria das vezes, cenas, pequenos atos, que talvez um dia venham a ser encaixados em algum contexto maior.


Outro texto que foi um "salva-vidas" literário para mim, e que indico de forma quase religiosa, é "O conceito do plágio criativo" (coloque assim no google que você acha!).

Ah! Quem de nós, perdidos apaixonados pelas letras, já não nos deparamos com o choque de descobrir que algo que estava pulsando em nossa mente, incomodando para sair, já existia, escrita por outro alguém?
(Muito obrigado Sr. Gabriel Perissé!)


Para terminar, quero reverenciar uma frase escrita pelo (cada vez mais interessante) velhinho - tenho a impressão que ele já nasceu velhinho - Mario Quintana:

"Um texto tem que ser reescrito muitas vezes, para parecer escrito pela primeira vez!".


Luz e força para todos!

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